Testemunha disse que levou as três meninas - gêmeas de 7 anos e outra de 9 - para um restaurante próximo por temer que o pai também atentasse contra a vida delas



Testemunhas do feminicídio da juíza Viviane Vieira Amaral Arronenzi, ocorrido na véspera do Natal na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, disseram à polícia que o engenheiro Paulo José Arronenzi desferiu um forte golpe no rosto e colocou a ex-esposa sentada no chão, quando passou a esfaqueá-la pelas costas.

As filhas do casal teriam tentado segurar o pai e foram levadas a um restaurante próximo por uma das testemunhas, que temia que o engenheiro pudesse atentar também contra a vida das meninas, gêmeas de 7 anos e uma de 9, segundo informações da CNN Brasil.

Laudo preliminar da Polícia Civil diz que a juíza teve perfurações nas costas, tórax e abdômen.

Um guarda municipal que participou da prisão contou que o engenheiro não demonstrou arrependimento quando foi preso.

“Ele ficou o todo tempo calado, mas perguntamos se estava arrependido de alguma coisa. Ele balançou o ombro como queria dizer “tanto faz, tanto fez”, só dizendo que era melhor morrer”, relatou o guarda municipal Adailton Moraes, ao jornal O Globo.