No dia em que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as omissões do governo diante da pandemia de Covid-19, a chamada CPI do Genocídio, veio à tona a notícia de que o hospital da família da esposa dele, Hospital Santa Paulo, foi reativado com recursos públicos no ano passado, durante a pandemia, e colocado à venda recentemente.
Segundo reportagem de Claudio Dantas, do portal O Antagonista, a unidade – que já foi administrada por Queiroga – foi fechada em 2012 por problemas financeiro e foi reativa diante da pandemia, em 2020, com recursos do estado da Paraíba. O hospital foi alugado para o estado.
A matéria aponta que o hospital foi remodelado para atender a pacientes com Covid-19 e possui 150 leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Dois meses após a reforma, ele teria sido colocado à venda, por R$ 47 milhões.
O governo estadual é o possível comprador.
Questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros, Queiroga negou relação. “Hospital estava alugado ao Estado da Paraíba muito antes de eu assumir minha condição de ministro. Não tenho nenhum tipo de relação com a gestão”, disse.
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