Ex-secretário de Saúde da Bahia se manifestou sobre o assunto em rede social
O artigo científico citado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na manhã de terça-feira (4), para contestar a aprovação da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos por parte da da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na verdade, atesta a eficácia do imunizante.
“Você leu o estudo que saiu sobre a vacina de 5 a 11 anos? Então, tem que ver. Leia o documento que está lá. Se a gente vai tomar as decisões baseado em estudos randomizados, em ciência de melhor qualidade, ou se toma só baseado em opinião de especialista. E as vezes são especialistas que não são tão especialistas assim”, disse o ministro à CNN Brasil.
O ex-secretário de Saúde do estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, utilizou as redes sociais para criticar o ministro por divulgar desinformação contra a vacinação em crianças e adolescentes contra a Covid-19.
“Proteger as crianças contra a infecção por SARS-CoV-2 é tanto uma obrigação ética quanto uma necessidade prática. Devemos combater as campanhas de desinformação que se aproveitam do medo dos pais e têm como alvo as pessoas vulneráveis”, disse Vilas-Boas.
O estudo em questão foi publicado no New England Journal of Medicine e mostra que há uma eficácia de 90,7% da vacina para a prevenção de Covid-19 em crianças entre 5 e 11 anos, pelo menos sete dias após a segunda dose e por pelo menos 70 dias.
Logo na apresentação dos resultados, o estudo diz que o imunizante infantil “apresentou perfil de segurança favorável”, e que “não foram observados eventos adversos graves relacionados à vacina”.
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