A candidatura de Mário Galinho à
prefeitura de Paulo Afonso tem gerado discussões acaloradas, especialmente
entre aqueles que questionam sua verdadeira identidade política. Embora Galinho
tente afastar sua imagem do bolsonarismo, a presença do deputado Adolfo Viana,
um claro apoiador do governo Bolsonaro, em uma de suas passeatas torna essa
ligação difícil de esconder. Galinho chegou a gravar um vídeo referindo-se a
Viana como "meu amigo e irmão", o que não deixa quaisquer dúvidas
sobre seu alinhamento político e suas reais intenções.
A figura de Adolfo Viana é
particularmente polêmica em Paulo Afonso, já que o deputado foi um dos que
votaram a favor da privatização da Companhia Hidrelétrica do São Francisco
(CHESF). Antes da privatização, a CHESF era um dos pilares econômicos da cidade,
oferecendo inúmeros empregos e contribuindo para o desenvolvimento da região.
Com a privatização, esse cenário mudou drasticamente. Hoje, o número de
pauloafonsinos empregados pela companhia é ínfimo, e muitos argumentam que a
cidade perdeu uma fonte fundamental de crescimento e estabilidade econômica.
Diante dessa realidade, surge a
inevitável pergunta: Paulo Afonso merece um prefeito que mantém laços tão
estreitos com aqueles que apoiam políticas que prejudicaram diretamente a
população local? A privatização da CHESF é um exemplo claro de uma decisão que
impactou negativamente a vida de muitos moradores da cidade, e o fato de
Galinho estar associado a alguém que apoiou essa medida levanta sérias dúvidas
sobre sua capacidade de defender os interesses da população.
A escolha de um prefeito não deve
ser tomada de maneira leviana. Os cidadãos de Paulo Afonso precisam considerar
cuidadosamente quem melhor representa seus interesses e valores. Será que Mário
Galinho, com suas alianças políticas questionáveis, é realmente a melhor
escolha para liderar a cidade rumo ao futuro?
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