O prefeito de Paulo Afonso, que vive repetindo com orgulho sua trajetória como mecânico, parece ter levado o ofício ao pé da letra: está transformando a cidade em um verdadeiro ferro-velho. Em apenas oito meses de gestão, quatro secretários já pediram demissão, sinalizando uma administração instável e sem rumo. Enquanto isso, os problemas se acumulam, a população fica sem respostas e a cidade, literalmente, segue à deriva, sem comando, sem planejamento e sem perspectiva.

Ao que tudo indica, o prefeito trouxe para a política os piores vícios da oficina errada: desmontar sem saber montar de novo. As demissões dos secretários, deixa claro que a engrenagem da gestão não só está emperrada, como também batendo pino.

O que deveria ser um governo de ajustes e reparos virou um verdadeiro desmanche. Em vez de consertar a máquina pública, o prefeito parece empenhado em arrancar as peças mais importantes, deixando a cidade à mercê de improvisos e remendos malfeitos. A cada exoneração ou pedido de demissão, a mensagem para a população é a mesma: não há rumo, não há projeto, não há liderança.

Enquanto isso, Paulo Afonso segue à deriva, serviços precários e uma população que assiste, indignada, à lenta transformação da cidade em um ferro-velho político. O prefeito que prometia acelerar agora parece estar apenas empurrando a gestão ladeira abaixo e sem freios.