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| Foto: internet |
O que fez o vereador Jean Roubert renunciar a liderança do
governo na Câmara e a vereadora Evinha declinar do convite do prefeito para
substituir seu colega no cargo? É óbvio que toda e qualquer análise não passa
de conjecturas, haja vista que os dois parlamentares não fizeram nenhuma alusão
às suas decisões, mas parece muito claro que Jean estava se sentindo muito
desconfortável em defender o indefensável, e que Evinha enxergou o convite como
presente de grego.
Parece que a má gestão do prefeito Mário Galinho se
apresenta como fator preponderante para a recusa dos parlamentares; pois fica difícil
para qualquer líder fazer uma defesa sólida das ações do governo e isso, por si
só, gera um desgaste político que qualquer parlamentar minimamente inteligente
busca evitar.
Esta atual legislatura é uma das piores, senão a pior que já
se formou no município. Com raríssimas exceções, os vereadores são, tecnicamente
muito fracos e na situação os únicos com capacidade cognitiva e política para
liderar são exatamente Jean e Evinha.
Com a recusa dos dois vereadores supracitados, o prefeito
não terá vida fácil no legislativo, uma vez que a oposição – leia-se Jailson
Oliveira e Celso Brito com o luxuoso auxílio, vez ou outra, de Rubinho e
Marquinho – trará à tona os desmandos e a ineficiência da gestão que, até
agora, não se encontrou.
O fato é que Jean e Evinha não aceitaram esta luta inglória,
apesar de afirmarem que continuarão na base do governo; mas pelo andar da
carruagem resta saber até quando.








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