Formação
política feminista com lideranças do movimento de trabalhadoras domésticas em
Nova Iguaçu e Volta Redonda, no Rio de Janeiro; formação de uma rede de
mulheres ciclistas e ativistas por um meio de transporte sustentável e
democrático em São Paulo; capacitação de mulheres quilombolas do Maranhão para
enfrentamento à violência e liberdade dos territórios; instalação e manutenção
de uma rádio comunitária indígena com as guerreiras Pankararu de Pernambuco.
Estes foram
alguns dos projetos contemplados pelo Building Movements – Feminismos
Contemporâneos, cujo resultado foi divulgado na semana passada. Ao todo, serão
R$ 350 mil reais distribuídos a 14 projetos de fortalecimento de iniciativas
feministas em todo o Brasil, selecionados por meio de edital pelo Fundo ELAS de
Investimento Social. Entre 645 projetos inscritos, foram escolhidas
propostas inovadoras que mobilizam mulheres em busca de seus direitos, com
necessidades reais, urgentes e estratégicas.
Em Pernambuco, foi criado o projeto Rádia Pankararu. A proposta da rádio das mulheres indígenas Pankararu é organizada pela Associação de Mulheres Indígenas Guerreiras Pankararu (AMIGP), em parceria com Reino Unido e Argentina. Com doação de R$ 25 mil, o projeto visa a instalação e manutenção de rádio comunitária indígena de mulheres, através de imersões com facilitadoras na aldeia para apropriação tecnológica e resgate de saberes ancestrais, proporcionando intercâmbio entre mulheres indígenas de diferentes etnias. O projeto será realizado em parceria com pesquisadora britânica e ativista argentina.
Em Pernambuco, foi criado o projeto Rádia Pankararu. A proposta da rádio das mulheres indígenas Pankararu é organizada pela Associação de Mulheres Indígenas Guerreiras Pankararu (AMIGP), em parceria com Reino Unido e Argentina. Com doação de R$ 25 mil, o projeto visa a instalação e manutenção de rádio comunitária indígena de mulheres, através de imersões com facilitadoras na aldeia para apropriação tecnológica e resgate de saberes ancestrais, proporcionando intercâmbio entre mulheres indígenas de diferentes etnias. O projeto será realizado em parceria com pesquisadora britânica e ativista argentina.
Fundo Elas de Investimento Social - Segundo a coordenadora-geral do fundo, Amalia Fischer, a instituição trabalha há 17 anos na mobilização de recursos “para que as mulheres possam executar projetos ou iniciativas inovadoras, pequenos negócios e negócios sociais, e possam também ter acesso a tecnologias”. Ela explica que este foi o primeiro edital do tipo no país, que distribuiu recursos para um número grande de projetos, e será usado como modelo para outros países da América Latina, além de ter parcerias com o Reino Unido.
Do blog Assis Ramalho
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