Juninho Pernambucano decide mostrar os bastidores
dos seus quatro anos como comentarista da TV Globo. E revela o motivo de
abandonar a emissora
A curiosidade sempre esteve presente nas transmissões de futebol
no Brasil. Principalmente pela Globo. Haverá algum tipo de censura na emissora
que possui o monopólio do futebol neste país?
E o trata como um produto de sua grade de
programação.
Por isso o coloca no horário de acordo com seus interesses
comerciais.
Juninho Pernambucano acaba de dar uma entrevista esclarecedora à
edição brasileira do jornal espanhol El País.
Desde os Estados Unidos onde foi morar com a família, ele mostra
bastidores do que foi trabalhar como comentarista da TV Globo. E diz
abertamente.
"Sofri censura abertamente.
Ao vivo."
Trabalhou na emissora carioca de 2014 a 2018.
Pediu demissão.
Virou as costas para os R$ 60 mil mensais.
Além da censura, ele assume que teve ásperos bate-bocas com
colegas da emissora e que só faltou partirem para a briga física. Tudo por
conta de suas opiniões.
Assume discussões com Galvão Bueno, Cléber Machado e Luís
Roberto, os principais narradores da emissora, como ele mesmo define.
Entre elas assumir que considera baixo o nível dos repórteres
que acompanham os clubes no Brasil.
Não eximiu nenhum da Globo. A emissora carioca se prontificou a negar qualquer tipo de
censura. E que apenas defendeu os 30 setoristas que mantém trabalhando
diariamente nos clubes. Lembrou que tolerou até o pedido de dispensa de Juninho
Pernambucano para não trabalhar na final do Campeonato Carioca, alegando as
ameaças que recebeu de torcedores do Flamengo.
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