O projeto que regulamenta o
trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres será votado pelo
Plenário do Senado nesta segunda, 17. A proposta foi aprovada pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) com emenda que garante o pagamento de adicional de
insalubridade tanto na situação em que a mulher seguir trabalhando, quanto na
hipótese de se afastar durante a gestação ou a amamentação.
Do senador Ataídes Oliveira
(PSDB-TO), o PLS 230/2018 recebeu emenda da senadora Simone Tebet (PMDB-MS),
segundo a qual nos casos em que for impossível o trabalho em lugar ou em
situação insalubre, a gravidez será considerada de risco e a empregada receberá
o salário-maternidade. O texto determina que quando o nível de insalubridade
for médio ou mínimo, será permitido o desempenho do trabalho se a empregada,
voluntariamente, apresentar atestado de saúde assinado por médico. Caberá à
empresa pagar o adicional de insalubridade para a mulher afastada. A
compensação para a empresa virá no momento de recolher as contribuições
incidentes sobre a folha de pagamento dos salários.
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