Em encontro com prefeitos em abril de 2019, o então "super" ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu, em dois anos, reduzir pela metade o preço do botijão de gás, em "um choque de energia barata". Assista ao vídeo


A medida que o tempo passa, a realidade se impõe para cada um dos 57.797.847 brasileiros que votaram em Jair Bolsonaro (Sem Partido) esperando que o então candidato e sua equipe cumprissem as promessas de campanha.

Vendido a R$ 105 em estados como Mato Grosso – e com projeções de R$ 200, segundo distribuidores, até o final do ano -, o preço do botijão de gás é um dos exemplos mais notórios.

Em encontro com prefeitos em abril de 2019, durante a 22ª marcha dos mandatários municipais à Brasília, o então “super” ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu, em dois anos, reduzir pela metade o preço do botijão de gás, em “um choque de energia barata”. À época, o produto custa cerca de R$ 69.

“Estamos dando um choque da energia barata, quebrando um duplo monopólio, tanto na extração e refino quanto na distribuição do gás. Vamos reindustrializar o país em cima de energia barata. Essa maior competição em petróleo e gás, aceleração do ritmo de extração desses recursos naturais vão acabar chegando no botijão de gás da família, diminuindo em 30%, 40%, até 50% o custo do gás lá no final da linha”, afirmou, sob aplausos dos prefeitos.

Em reportagem, a TV Brasil fez uma reportagem ufanista sobre o discurso de Guedes, destacando que ele iria concentrar verbas para os municípios investirem em saúde e educação e infra-estrutura.

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