Há 430 pedidos de deputados e senadores por parte da verba de R$ 16,5 bilhões do orçamento secreto represados, segundo a Folha de S. Paulo

Fotos: reprodução/TV Câmara e Edilson Rodrigues/Agência Câmara


Apesar da sucessão presidencial e das eleições estaduais, há 430 pedidos de deputados e senadores por parte da verba de R$ 16,5 bilhões para suas bases eleitorais que estão represados na execução do orçamento federal este ano. As informações são da Folha de S. Paulo. Segundo esta publicação, o atraso pouco usual – em ano eleitoral, geralmente, há pressa na execução das emendas – está na sucessão do comando nas duas casas do Congresso.

Atuais comandantes, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) poderão concorrer à reeleição, pois o mandato de 2023-2025 integra outra legislatura. O parlamentar alagoano, claro, terá que se reeleger como deputado. Parlamentares ouvidos pela Folha indicam que a intenção da cúpula é segurar as emendas para depois de outubro, com o objetivo de privilegiar deputados e senadores eleitos nas urnas e que vão votar na renovação das mesas da Câmara e do Senado.

Os recursos foco desta disputa integram as chamadas emendas de relator – ou orçamento secreto -, nas quais a destinação dos recursos e os autores dos pedidos não são identificados claramente, diferente das emendas de bancada ou parlamentares. Este dispositivo foi instituído no orçamento de 2020.

Por: bahia.ba