O deputado federal Mário Negromonte Júnior quebrou o silêncio sobre a possibilidade de comandar o PP na Bahia 

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O deputado federal Mário Negromonte Júnior quebrou o silêncio sobre a possibilidade de comandar o PP na Bahia. O atual presidente, o deputado federal João Leão, deve deixar o comando da sigla em breve. 

"Sou candidato a honrar os votos que tive nas últimas eleições e a continuar trabalhando por quem mais precisa na Bahia e em todo o Brasil! Quem me conhece sabe, se o meu Partido (Progressistas) decidir que devo ser o Presidente na Bahia, pode ter certeza que não me faltará fé em Deus, humildade, diálogo, respeito, cumprimento da palavra e coragem nessa missão pela união e crescimento dos Progressistas no nosso Estado!", declarou à reportagem. 

O PP baiano está "rachado" desde a eleição de 2022, quando Leão decidiu romper com o PT da Bahia e levar o partido para a base do ex-prefeito e candidato derrotado ao Governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil). A decisão não foi em consenso e muitos correligionários mantiveram cargos na gestão estadual. 

Mais recentemente, com a eleição de Aline Peixoto para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o PP mostrou fidelidade ao Governo Jerônimo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), expondo ainda mais as rachaduras internas. Agora, a sigla tenta construir um nome de consenso para comandar as estratégias para as eleições municipais em 2024. 

João Leão tem maioria no diretório estadual, que faz a escolha do novo presidente. Contudo, ele é minoria entre os políticos com mandato na legenda que cobram a retomada da aliança com o PT na Bahia - posição que prevalece também entre os deputados federais e prefeitos da sigla. 

Vale lembrar que a negociação entre o PP e o União Brasil para uma fusão não avançou por resistência de setores da segunda agremiação. O grupo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, majoritário no União Brasil, não aceitava que Luciano Bivar comandasse a sigla resultante da fusão. A alternativa proposta para o comando nacional era Antônio Rueda, vice-presidente do partido, que também tinha o apoio do PP de Lira. Bivar não concordou. 


Por Tribuna da Bahia