O ex-presidente do banco estatal foi demitido em 29 de junho de 2022, após funcionárias denunciarem as agressões que sofriam por parte dele
Foto: Reprodução/Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Após a 15ª Vara Federal de Brasília aceitar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, ele se tornou réu, nesta sexta-feira (31), por assédio e importunação sexual.
Guimarães vai responder a sete acusações de assédio sexual e oito de importunação, de acordo com o blog da colunista Andréia Sadi. Caso seja autuado, o economista deve cumprir pena de até sete anos de prisão.
O ex-presidente foi demitido em 29 de junho de 2022, após cinco funcionárias denunciarem supostas agressões que sofreram por parte dele. No entanto, a defesa de Guimarães insiste em negar “a prática de qualquer crime e tem certeza que durante a instrução a verdade virá à tona, com a sua absolvição”.
Já a advogada Soraia Mendes, responsável pela defesa das vítimas, afirmou que "o escândalo dos crimes sexuais que envolve o ex-presidente da Caixa é, sem dúvida, por sua dimensão institucional o maior caso de assédio sexual da história desse país".
A jurista acrescentou que, dentro do devido processo legal, a tarefa da defesa "tem sido e sempre será a busca por justiça para as vítimas."
Por Metro1
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