A Prefeitura Municipal de Glória Bahia, em parceria com CBHSF - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, disponibilizou cerca de um milhão e seiscentos mil reais, para beneficiar 84 famílias do município com energia fotovoltaica (energia solar), para sustentabilidade hídrica no município.
O município também foi contemplado com sistema solar para 10 Poços artesianos, que estão em comunidades com sistema de abastecimento de água, que através de energia solar irá reduzir o custo financeiro do município, colocando energia renovável e sustentável.
“Com esses benefícios, vamos poder investir na qualidade de vida dessas crianças e na qualidade de vida das famílias. Acredito que após os trâmites, a proposta da licitação acontecerá agora em janeiro. Então a empresa vai ter aí um mês e meio para poder começar. Provavelmente em março vai está começando a fazer a instalação dessas placas solares nas casas dos beneficiários”. Informou o prefeito David Cavalcanti, e membro da Comissão do CBHSF.
As famílias que serão beneficiadas são as que tem filhos com Transtorno do Espectro Autista. O levantamento e cadastro foi realizado pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente do município em parceria com as Secretarias de Saúde, Assistência Social e Educação.
“Dentre as fontes de energia consideradas limpas e renováveis, a energia solar é uma forma viável, tanto como fonte de calor quanto de luz, e é, hoje, uma das alternativas energéticas mais promissoras para prover a energia necessária ao desenvolvimento humano. Do ponto de vista ambiental, a geração de energia elétrica por meio de fontes limpas e renováveis, com sistemas de pequeno porte e próximos da carga a ser suprida, contribui ainda para a redução do impacto local sobre o meio ambiente”. Pontuou o Coordenador da Câmara Consultiva Regional do Submédio, Cláudio Ademar.
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – CBHSF é um órgão colegiado, integrado pelo poder público, sociedade civil e usuários de água, que tem por finalidade realizar a gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos da bacia, na perspectiva de proteger os seus mananciais e contribuir para o seu desenvolvimento sustentável. Para tanto, o governo federal lhe conferiu atribuições normativas, deliberativas e consultivas.
Criado por decreto presidencial em 5 de junho de 2001, o comitê tem 62 membros titulares e expressa, na sua composição tripartite, nos interesses dos principais atores envolvidos na gestão dos recursos hídricos da bacia. Em termos numéricos, os usuários somam 38,7% do total de membros. O poder público (federal, estadual e municipal) representa 32,2%, a sociedade civil detém 25,8% e as comunidades tradicionais 3,3%.
ASCOM-PMG.
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