Na faculdade, meu professor de ética, disciplina fascinante, dizia que “quando não houver mais ética nas relações sociais, a humanidade estará fadada ao caos.” A assertiva do velho mestre parece completamente indiferente aos maledicentes políticos e enrustidos cabos eleitorais pauloafonsinos, cujas ações vão de encontro a toda e qualquer forma de garantia da ética na mais completa acepção da palavra.


Não bastasse a maioria dos filiados petistas “venderem a alma ao diabo” ao aceitarem apoiar um antigo desafeto da legenda em troca de míseros cargos, uma entidade que deveria primar pelo rigor da isenção políto-partidária, uma vez que sua função nada mais é do que fomentar o desenvolvimento das pessoas físicas e jurídicas associadas, financia uma pesquisa de intenção de voto e a torna pública.

A postura antiética da entidade deixa claro o escopo da sua atuação que se mostra antagônica ao único caminho verdadeiramente ético citado em Mateus no capítulo 16, versículo 26: “Que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?”.

A entidade partidarizada aprendeu todas as regras para transgredir algumas o que vem, há algum tempo, diminuindo-lhe a credibilidade. Já passa da hora de tal instituição, como assevera o adágio popular, “dourar a pílula”.