Não é preciso que tenhamos um senso crítico muito aguçado para obvservar que a imprensa sempre esteve a serviço da elite. A democracia que a imprensa brsileira prega é raltiva, uma vez que, subliminarmente, difere do abítrio popular. A imprensa adultera a realidade dos fatos em detrimento dos seus interesses que são balizados por alianças oportunistas sob a édige elitista.

As notícias veiculadas pelos grandes órgãos de imprensa – que,aliás, são de propriedade de famílias conservadoras comprometidas com os interesses econômicos da elite preconceituosa – são sobejamente editorializadas.

Infelizmente a imprensa foge aos princípios éticos e imparciais preconizados nos manuais de redação e se fragiliza cada vez mais ao se apoiar  em um corporativismo que lhe serve de guia. Temas de relevante importância são interpretados pela mídia segundo seus interesses.

O oligopólio na comunicação do Brasil trava o desenvolvimento do país e fortalece as ações antirepublicanas de uma imprensa abjeta e balizada por conveniências grupais. Informar-se no Brasil é, infelizmente, um exercício de autoflagelação.

Quem assina revistas, jornais ( da grande imprensa) e canal fechado de televisão ajuda a financiar uma peça publicitária para os candidatos das oligarquias midiáticas, em geral candidatos da extrema direita.

Está na pauta dos movimentos sociais para este ano a regulamentação da comunicação no Brasil. Inúmeras entidades dos mais diversos seguimentos da sociedade vão lutar pela criação de um novo marco regulatório. A finalidade é democratizar a informação e acabar com o monopólio que sempre existiu.

A regulamentação da comunicação não significa, em hipótese alguma, sensurar, mas ampliar o exercício da liberdade de expressão. Existe na comunicação brasileira uma completa ausência de pluralidade e isso, obiamente, contempla um limitado número de empresas que são favorecidas com a concenttração no setor.  

Jamais alcançaremos a justiça e a virtude se não lutarmos pela promoção da diversidade e pluralidade na comunicação.