Aprendi na faculdade, no curso de Comunicação Social, que não são nossos belos discursos que mudam o mundo, mas sim as ações decididas. E, decididamente, a recente ação de Regivaldo Coriolano em votar no candidato do prefeito Anilton Bastos na eleição para a Mesa Diretora da Câmara, flerta com o maniqueísmo, o imediatismo e a amoralidade.

De um passado político honroso Coriolano, com sua intempestiva atitude, espezinha ilustres valores outrora conquistados. O sincretismo político engendrado pelo vereador dá a exata dimensão da putrefação moral dos nossos políticos.

Agora que chegamos ao final do ano, tempo de fazermos uma retrospectiva das nossas ações, o que poderá Coriolano enxergar? Nada além de um comportamento político mascarado através do qual iludiu muitos dos seus seguidores.

A surpreendente e descabida tomada de posição política de Coriolano me remete a uma genial frase do não menos genial Raulzito: “quem entra num buraco de rato, de rato tem de transar”.

Com o cargo de segundo-secretário, Coriolano definitivamente se rende ao imperativo categórico do Executivo alinhando-se a assertiva de Raulzito.    

Peço licença aos nobres leitores para parafrasear o também genial Geraldo Vandré e dizer que nas escolas, nas ruas, campos e construções nossos políticos são cada vez mais farinha do mesmo saco.