A eleição de Padre Eraldo
para administrar Delmiro Gouveia trouxe em si um espectro ideológico de que a
partir de então o município ganharia contornos alvissareiros, afinal de contas
o modelo de gestão do então prefeito Luis Carlos Costa já se traduzia em
retrógado e anti-meritocrático. Eraldo era o que havia de mais novo, era uma
ação política consciente e de cunho revolucionário.
Sob tais circunstâncias,
Eraldo despontava como a luz no fim do túnel, o redentor, o remédio para todos
os males.
Eraldo, que eras o pendão da
esperança, já no limiar do seu governo
mostrou-se completamente despreparado.
Tão logo tomou posse, padre
Eraldo tratou de inchar o Boreau do município com ilimitadas contratações de
pessoal chegando, inclusive, a ultrapassar o limite prudencial. Mas o pior
ainda estaria por vir, pois a incidência tributária sobre a conta da luz que
ele impingiu à população com desculpa de melhorar as contas públicas, foi aquele
remédio amargo que nunca, nunca curou.
Tudo isso se acresce às
notícias dos conchavos políticos através dos quais Padre Eraldo favoreceu quem não merecia. Mas o povo não
perdoa concessões populistas e, como diz o poeta, “Tô vendo tudo, tô vendo
tudo,mas fico calado, faz de conta que sou mudo”
As desregradas ações que
Eraldo praticou findou por inviabilizar a prestação de serviços essenciais do
município e tudo isso vai pesar na sua conta na hora de tentar se reeleger.
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