
De
acordo com a sentença lida pelo juiz John Silas da Silva, que presidiu a sessão
do Tribunal do Júri da 8ª Vara Criminal da Capital, José Márcio Cavalcanti de
Melo, o Preto Boiadeiro, e José Márcio Cavalcanti de Melo, o Baixinho Boiadeiro
foram condenados respectivamente a 58 anos e quatro meses e 45 anos e 10 meses
de prisão. Além deles, também foi sentenciado Thiago Ferreira dos Santos, vulgo
“Pé de Ferro”, que recebeu uma pena de 58 anos e quatro meses de reclusão.
De
acordo com vilas Boas, o MPE/AL sustentará a acusação de homicídio duplamente
qualificado: por motivo torpe e em razão de recurso que impossibilitou a defesa
das vítimas. Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu
numa praça da cidade de Batalha. Acusados e vítimas bebiam em bares diferentes,
mas, situados no mesmo logradouro, quando discutiram pouco antes dos crimes.
Segundo
testemunhas, uma mulher estava bebendo com os irmãos Boiadeiro e foi até o bar
onde estavam as vítimas. Depois de algumas provocações, os ânimos foram
apaziguados e todos deixaram o bar. Ainda segundo relatos, quando as todos já
estavam indo em bora, com Samuel Thelman e Edivaldo Joaquim em uma caminhonete,
os boiadeiros voltaram ao local e cometeram o assassinato.
De
acordo com a polícia, durante as investigações, Samuel Theomar Bezerra e
Edvaldo Joaquim, à época cunhado e segurança do então prefeito de Batalha,
Paulo Dantas, foram mortos pelos acusados à queima-roupa com mais de 10 tiros
de pistola automática, quando trafegavam próximo a uma boate, na cidade
sertaneja de Batalha.
Baixinho
Boiadeiro, que era considerado foragido e se apresentou quando o júri já tinha
sido iniciado, deve responder pela acusação de ter sido o autor da morte
do vereador por Batalha, Tony Carlos da Silva Medeiros. O crime aconteceu em
Batalha, em 2017, um mês após o assassinato do pai dos dois irmão
acusados, o então vereador conhecido como Neguinho Boiadeiro.
Autor:
João Dionísio | Notícias MPAL
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