A morte do aeronauta e músico pauloafonsino Eryan Monteiro, completa dois anos nesta terça-feira, dia 14. Ao morrer Eryan deixou, além de muitas saudades, um exemplo de dedicação, amor e respeito não só ao que fazia, mas a todos que o circundavam. Dono de uma verve poética musical e com talento nato para as artes de forma geral, Eryan Monteiro nasceu para nos encantar.

Eryan era um garoto diferenciado; politizado, inteligente e idealista, parecia
enxergar à frente do seu tempo. O rock era marca indelével do jovem
artista. Fã do Pink Floyd, ao tocar os hits da banda britânica, Eryan mais
parecia ser um membro do grupo, tamanha era a perfeição através da qual
definia as convenções de sua mágica bateria.

O culto à memória de Eryan Monteiro evidencia uma certeza: os bons jamais serão esquecidos. O trágico acidente aéreo de 14 de julho de 2018 nos tirou apenas o corpo físico de Eryan, porque ele vive em espírito. Eryan Monteiro tinha duas paixões: a música e a aviação.

 Multiinstrumentista, não enxergava a música como um vetor comercial, era pura e simplesmente um sonho de liberdade que lhe encarnava a alma, assim como a conquista dos céus através das aeronaves.
 
Pautado pelos bons costumes e respeito às pessoas, sabendo ouvir e falar
quando necessário, Eryan Monteiro era verdadeiramente o Krig-ha,
bandolo, da sociedade alternativa que intuitivamente buscou.

Apesar de sua curta existência, as lembranças de Eryan estão cristalizadas
na memória afetiva de quem conviveu com ele. Alegria, simpatia e amor à
vida, este é o legado de Eryan anunciados pelos zelosos guardiões da sua
memória que são Erivaldo Monteiro e Ana Maria Monteiro, seus pais.