A Igreja Mundial faz parte dos clientes de um grupo de doleiros de Pernambuco, de acordo com a Polícia Federal.

Com ramificações em outros estados, em dez anos o esquema movimentou cerca de R$ 200 milhões, incluindo toda a clientela.

As informações constam da autorização do juiz Cesar Cavalcanti de Carvalho, da 13ª Vara Federal de Pernambuco, para a deflagração da Operação Amphis, na sexta-feira (9).

Entre 2011 e 2014, os doleiros trouxeram para o Brasil o equivalente a R$ 239 mil reais para a igreja de Valdomiro Santiago.

Os operadores montaram um esquema de contas bancárias no Brasil e nos Estados Unidos em nome de terceiros, incluindo o de pessoas inexistentes, de acordo com a documentação que serviu de base para a decisão do juiz.

"Por meio delas, os doleiros enviavam dinheiro para os Estados Unidos e traziam recursos para o Brasil sem precisar passar pelo sistema financeiro oficial.”