Ações, movidas pela coligação que teve Ciro Gomes (PDT) como candidato em 2018, pedem cassação da chapa por disparos em massa de fake news por grupos de Whatsapp. Quebra de sigilo do veio da Havan também será julgada



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) colocou na pauta de votação desta terça-feira (9) duas ações que pedem a cassação da chapa Jair Bolsonaro (Sem Partido) e Hamilton Mourão (PRTB), que saiu vencedora nas eleições presidenciais de 2018.

Os ministros julgarão se há procedência nas ações, que relacionam o disparo o patrocínio de disparos em massa de fake news por grupos de whatsapp.

Os dois casos são relatados pelo ministro Luis Felipe Salomão e, caso sejam julgados procedentes, podem resultar no afastamento de Bolsonaro da presidência.

Os ministros ainda vão analisar o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal do empresário Luciano Hang, o veio da Havan. A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pediu acesso aos dados para investigar o suposto financiamento dos disparos em massa das mensagens pelo whatsapp.

Segundo coluna de Mônica Bergamo, na edição desta terça-feira (9) da Folha de S.Paulo, a PGE afirma que o próprio WhatsApp informou ter detectado “comportamento anormal”, indicativo de envio de mensagens em massa, por parte das empresas.

As ações foram movidas pelas coligações Brasil Soberano (PDT e Avante), que teve Ciro Gomes como candidato. Há ainda outras duas ações a serem julgadas, da coligação O Povo Feliz (PT, PC do B e PROS), de Fernando Haddad, que seguem fora da pauta.