Já o senador Flavio Bolsonaro também dirigiu um apelo aos atletas a favor da participação dos jogadores da seleção na competição





A fim de se manifestar contra a Copa América no Brasil, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e relator da CPI da Covid, enviou, neste domingo (6), uma nota de reflexão para os jogadores da seleção brasileira e à comissão técnica, apresentando argumentos contrários à realização do campeonato no país. 

Já o senador Flavio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, também dirigiu um apelo aos atletas neste domingo (6). Em sua manifestação, Flavio pede que os jogadores "não abram mão" de disputar a competição.

"Faço um apelo especial aos jogadores da seleção brasileira: não se deixem ser usados em um momento como esse. O Brasil tem toda a possibilidade de fazer esse torneio, seguindo todas as medidas de segurança e restritivas", afirmou em vídeo publicado nas redes sociais. 

No entanto, o posicionamento dos jogadores brasileiros só serão manifestados após a partida contra o Paraguai, em Assunção, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. A partida irá ocorrer na próxima terça-feira (8). Segundo informações do capitão da seleção brasileira, o jogador Casemiro.

Após a Argentina e Colômbia, países organizadores da Copa América, desistirem de sediar a competição, o presidente Jair Bolsonaro atendeu aos pedidos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), aceitando receber o evento, previsto para iniciar no próximo domingo (13).

Em um post nas suas redes sociais, Renan Calheiros, explica que a não disputa da seleção na Copa América será sinônimo de salvar vidas. "A seleção é motivo de orgulho. Disputar a Copa pode até gerar troféu. Não disputar, em nome de vidas, significará sua maior conquista. Impossibilitado de apelar ao bom senso do presidente da República e da CBF, enviei nota aos atletas e à comissão técnica", escreveu.

Entre os argumentos utilizados pelo relator da CPI para a não realização da competição no país estão, o número de vacinados no Brasil, que até a última sexta-feira (4) correspondia a somente 10,77% do total da população e o país ter mais de 470 mil mortos pela pandemia, com média de 2 mil por dia e há risco de colapso nos hospitais.