Conhecida como PEC do Pazuello, a proposta que veta a participação de militares em cargos de administração pública está travada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pela bolsonarista Bia Kicis (PSL-SP), há três meses.

Com a demora, já não há mais tempo da medida ser pautada e entrar em vigor em 2022. Só para escolha da relatora Chris Tonietto (PSL-RJ), sua aliada bolsonarista, Bia Kicis demorou um mês para bater o martelo.

Para valer para as eleições do próximo ano, a PEC deveria ter sido promulgada até o dia 2 de outubro. As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Perpétua Almeida, deputada federal pelo PCdoB-AC avisou que vai cobrar tanto de Kicis quanto do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que a proposta seja colocada no Plenário.

Uma eventual aprovação da PEC causaria um vendaval na gestão Bolsonaro, que até maio deste ano empregava cerca de 6 mil militares nos mais diversos postos, entre eles cargos de confiança e ministérios.(Bocão News)