Grupo critica ‘manobra’ Lira e alega ter combinado com ele para não votar matérias sem consenso da maioria em sessão remota



Após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinalizar que vai pautar para votação a proposta de regularizar jogos de azar no Brasil, integrantes da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara ameaçam obstruir a sessão.

Segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, na semana passada Lira garantiu ao relator do projeto na Câmara, Felipe Carreras (PSB-PE), que a proposta será votada logo após os parlamentares retornarem do recesso, ainda neste mês.

A sinalização da votação a respeito da liberação de atividades como jogo do bicho, cassinos e bingos, entretanto, contrariou os evangélicos. O grupo alega que combinaram com Lira de que, enquanto a casa estiver em trabalho remoto por causa da pandemia, eles só votariam propostas que tivessem consenso da maioria.

“A Frente Parlamentar Evangélica, que é composta por diferentes partidos, já está se organizando para a obstrução da matéria. Mas, nós esperamos dentro de uma boa convivência que sempre tivemos com o presidente Arthur Lira, que ele não paute o tema durante a sessão remota. Porque se ele pautar, a Frente entende que estamos diante de uma manobra patrocinada pelo próprio Lira”, afirmou o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), que integra o grupo.

Por bahia.ba