Com o reconhecimento da parcialidade de Moro na Lava Jato, Fernández citou ‘prisão injusta’ do petista e disse ter ‘esperança de que um novo tempo aflore na América Latina’

Foto: Ricardo Stuckert

Aliado político e amigo pessoal de Lula (PT), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, comentou a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que apontou a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro nos julgamentos do petista na Lava Jato e a violação dos direitos do ex-presidente.

“A decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU de reconhecer a perseguição a Lula abre um novo horizonte para nós que lutamos contra o lawfare, por uma justiça íntegra e pela vigência plena da democracia e do Estado de Direito”, declarou Fernández, por meio de sua conta oficial no Twitter.

Citando fala recente de Lula de que está de “alma lavada” diante do reconhecimento internacional, o argentino recordou o encontro com o ex-presidente em 2019, quando Lula estava encarcerado na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

“Não pude deixar de lembrar de suas palavras e o abraço que nos demos quando o visitei nos dias em que esteve detido, submetido a uma prisão injusta”, disse Alberto Fernández, segundo o qual, a alegria com a decisão da ONU renova seu “carinho” e a “solidariedade incondicional” com Lula, além da “esperança de que um novo tempo aflore na América Latina”.

Por bahia.ba