A Câmara Municipal de Vereadores votou e reprovou nesta quinta-feira, 24, o Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal que solicitava a abertura de Crédito Adicional Especial no valor de R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) que deveria ser consignado à estrutura de custos da Secretaria de Saúde. De acordo com o executivo existe verba, mas não há orçamento, o que inviabiliza a administração da pasta.

Em uma discussão acalorada, os vereadores da oposição justificaram sua decisão alegando que a prefeitura não apresentou algumas informações por eles solicitadas. É imperativo dizer que, apesar de ser bastante comum a prefeitura necessitar de repasses orçamentários, isso também demonstra falta de planejamento quando da execução da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Durante o Grande Expediente o vereador Ozildo Alves apresentou um vídeo no qual moradores do bairro Jardim Bahia apareciam em filas quilométricas no PSF local e diziam sentirem-se humilhados diante dos péssimos serviços a eles prestados e não poupavam críticas ao Secretário de Saúde.

Tentando justificar o injustificável, o vereador Antônio Alexandre fez uso da tribuna para dizer que não vê qualquer problema na saúde municipal e citou como benfeitoria da pasta as cirurgias de cataratas realizadas no primeiro semestre do ano.


Ao final da sessão legislativa, inconformada com a não aprovação do Projeto de Lei a Secretária de Planejamento, Patrícia Alcântara, não se sabe o porquê, procurou Dilson Oliveira, irmão do vereador Edison Oliveira (Dinho) para dizer que este (Dinho) não era um homem de palavra.