Se existe algo de que não se pode nominar a Secretaria Municipal de Saúde é de ausência de pluralidade. Desde que assumiu o comando do município, em janeiro de 2009, Anilton já nomeou quatro secretários para esta pasta sem, no entanto, obter resultados satisfatórios. Por ali passaram administrador, enfermeiras e médico, mas todos sapateando em idéias gelatinosas sem conseguir qualquer efeito positivo para a saúde pública.

Anilton não conseguiu encontrar, até agora, o gestor ideal para o que tem sido o calcanhar de Aquiles da sua administração e, ao apagar das luzes de 2011, deverá anunciar o final do ciclo do pior dos quatro administradores que passaram pela Secretaria Municipal de Saúde.

Arrogante, esdrúxulo e um poço de antipatia, Luiz Aureliano deverá ser substituído pelo seu homônimo e ex-deputado estadual, Luis de Deus.

Nome de forte apelo popular, Luis de Deus é a luz no fim do túnel que Anilton vislumbra como tábua de salvação não apenas de uma saúde pública caótica, mas também de sua duvidosa reeleição.

É no mínimo espinhosa a tarefa que o novo secretário de saúde terá pela frente, visto que a administração pública municipal padece de baixa credibilidade popular sendo, a saúde, o carro-chefe desta impopularidade.