Estará Paulo Afonso se transformando em uma Casa Verde e o gestor público fazendo às vezes de Simão Bacamarte? Quero crer que não, mas os fatos que permeiam a desnorteada administração pública não me permitem diferentes elucubrações. Pelos quatro cantos da cidade destacam-se peças publicitárias cujos conteúdos fazem-nos crer que o paraíso é aqui.

Ora, pois, pois! Saúde, educação e infraestrutura são apresentadas de forma invejável a ponto dos menos esclarecidos acharem que, em se tratando de Paulo Afonso, a Europa não é lá essas coisas.

Depois de sublinhar como um salto da educação a aquisição de ônibus escolares do programa Caminho das Escolas, do governo federal, e passar à população a falsa impressão de que fora o município o provedor das cirurgias de cataratas do governo do estado, o alienista, às vésperas das eleições, quer se redimir do pecado capital de ter fechado a maternidade do Hospital Paulo Afonso pegando, mais uma vez, carona em um programa do governo federal: o Rede Cegonha. (veja A luz no fim do túnel, artigo deste blog).

Mais perdido que cupim em metalúrgica, o alienista lança mão de uma antiga brincadeira infantil intitulada de “enganei o bobo, na casca do ovo,” mas como diz certo jornalista, ovos de serpente devem ser esmagados antes de eclodirem.