Bolsonaro voltou a criticar o presidente demissionário da Petrobras, Roberto Castello Branco, e disse que "não quer dizer que o outro [o general Silva e Luna, que vai substituí-lo] vai interferir para evitar o pessoal do mercado falar um montão de besteira"


Em encontro com apoiadores na noite desta segunda-feira (1º), Jair Bolsonaro (Sem Partido) ironizou o novo reajuste dos combustíveis, voltou a criticar o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, e creditou a alta da gasolina à “fraude, batismo, preço abusivo”.

“Gostaram do novo aumento da gasolina amanhã? Ele [Castello Branco] só sai depois do dia 20, não quer dizer que o outro [o general Silva e Luna, que vai substituí-lo] vai interferir para evitar o pessoal do mercado falar um montão de besteira, ou melhor, o pessoal especular no mercado”, afirmou, ignorando que a política de preços da empresa, de paridade internacional, orientada pelo Ministério da Economia.

Com o reajuste, o preço médio de venda da gasolina nas refinarias passará a ser de R$ 2,60 por litro, alta de R$ 0,12 por litro (4,8%), enquanto o diesel passará a média de R$ 2,71 por litro, aumento de R$ 0,13 por litro (5%).

Aos apoiadores, Bolsonaro afirmou que vai baixar o valor dos combustíveis ao “atacar outras áreas”, citando “fraude, batismo e preço abusivo para diminuir o preço”.

“Mas a gente tem como atacar outras áreas, fraude, batismo, preço abusivo para diminuir o preço. Porque nos dois anos que ele (Castello Branco) esteve lá, nada disso foi levado em conta. (É preciso) buscar maneiras de termos mais refinarias no Brasil, sei que demora, mas tem que começar. Tudo bem”, afirmou.