A RAZÃO DA CPI DA PETROBRAS: CONTROLE NACIONAL SOBRE O PRÉ-SAL
“Eu
vou contar uma coisa pra vocês de coração. O PT eu espero que tenha aprendido a
lição do que significou a CPI do mensalão. Eu espero que tenha aprendido a
lição, porque essa CPI, ela deixou marcas profundas nas entranhas do PT. Ou
seja, se o PT tivesse feito o debate político no momento que tinha que fazer o
debate político, e não ficasse esperando uma solução jurídica, possivelmente a
história fosse outra, né?”
Esse pedacinho da entrevista que Lula nos deu, aos blogueiros, deveria estar fazendo eco na cabeça dos dirigentes do PT e do Governo, neste momento.
A decisão da Ministra Rosa Weber de restringir a CPI à Petrobras, [blindando crimes tucanos] deixando de fora os trens da CTPM e do Metrô paulista, a rigor, não surpreende.
É apenas mais um capítulo no adonamento que o Supremo vem fazendo da República, que há muito deixou de ser composta de poderes independentes.
A decisão é tão insólita quanto insólita foi a estratégia de requerer a “CPI ampla”.
A CPI da Petrobras tem de ser enfrentada politicamente, não com um discurso “técnico”, porque não são técnicos os motivos que levam a toda essa onda.
A questão de Pasadena, creio, já ficou esvaziada. Agora, a estratégia será a de colocar sob suspeita cada um dos milhares de contratos e negócios que a Petrobras, pelo seu porte, tem de fazer.
O papel, é claro, aceita tudo. O papel dos nossos jornais, então, aceita mais ainda.
Na base das explicações técnicas ou de longas e enfadonhas notas técnicas nos jornais – embora contendo muitas informações úteis a quem quer analisar as denúncias com mais profundidade – a Petrobras só vai entupir a mídia de dinheiro sem qualquer efeito sobre a opinião pública.
A chave da comunicação é mostrar o problema como realmente sabemos que o problema é: o controle nacional sobre as imensas jazidas do pré-sal.
O ataque à Petrobras é apenas um meio, porque o que está se atacando, de fato, é esse controle.
O comercial, finalmente, lançado pela empresa, avança nesse caminho.
Mas ainda é pouco.
A mensagem deve ser mais clara, direta.
'Petróleo brasileiro para os brasileiros'."
Por Fernando Brito
Esse pedacinho da entrevista que Lula nos deu, aos blogueiros, deveria estar fazendo eco na cabeça dos dirigentes do PT e do Governo, neste momento.
A decisão da Ministra Rosa Weber de restringir a CPI à Petrobras, [blindando crimes tucanos] deixando de fora os trens da CTPM e do Metrô paulista, a rigor, não surpreende.
É apenas mais um capítulo no adonamento que o Supremo vem fazendo da República, que há muito deixou de ser composta de poderes independentes.
A decisão é tão insólita quanto insólita foi a estratégia de requerer a “CPI ampla”.
A CPI da Petrobras tem de ser enfrentada politicamente, não com um discurso “técnico”, porque não são técnicos os motivos que levam a toda essa onda.
A questão de Pasadena, creio, já ficou esvaziada. Agora, a estratégia será a de colocar sob suspeita cada um dos milhares de contratos e negócios que a Petrobras, pelo seu porte, tem de fazer.
O papel, é claro, aceita tudo. O papel dos nossos jornais, então, aceita mais ainda.
Na base das explicações técnicas ou de longas e enfadonhas notas técnicas nos jornais – embora contendo muitas informações úteis a quem quer analisar as denúncias com mais profundidade – a Petrobras só vai entupir a mídia de dinheiro sem qualquer efeito sobre a opinião pública.
A chave da comunicação é mostrar o problema como realmente sabemos que o problema é: o controle nacional sobre as imensas jazidas do pré-sal.
O ataque à Petrobras é apenas um meio, porque o que está se atacando, de fato, é esse controle.
O comercial, finalmente, lançado pela empresa, avança nesse caminho.
Mas ainda é pouco.
A mensagem deve ser mais clara, direta.
'Petróleo brasileiro para os brasileiros'."
Por Fernando Brito
A RAZÃO DA CPI DA PETROBRAS: CONTROLE NACIONAL SOBRE O PRÉ-SAL
Reviewed by Ednaldo Júnior
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